Gestão informatizada: transparência e desenvolvimento no gerenciamento do rugby gaúcho

Parceria entre Federação Gaúcha de Rugby e empresa Sirros traz novas ferramentas de administração da modalidade no estado.

Com o objetivo de trazer avanços na parte de gestão financeira, mas também na administração do rugby no Rio Grande do Sul como um todo, a Federação Gaúcha de Rugby (FGR) passa a ter, em 2018, um processo de gestão informatizado. O software foi desenvolvido pela empresa de tecnologia Sirros, que fechou parceria com a FGR em março desse ano, sem data prevista para terminar.

O principal objetivo do novo sistema é “melhorar o processo interno da FGR, bem como, ter uma visão clara da saúde financeira, além de proporcionar mais transparência para o processo de gestão”, garante o gerente executivo da FGR, Lucas Toniazzo.

Sirros e FGR: parceria para gestão informatizadaO que é e como funciona

Para entender melhor o que é o software, como funciona e quais os benefícios que ele trará para o rugby gaúcho, o gerente executivo da FGR responde a três perguntas.

-Como funciona o software? Como ele atua?

“O software está em uma plataforma Cloud (“nuvens”), sem necessidade de uma estrutura de TI com servidor e terminais ou mesmo instalação em computadores para uso. Basta acesso a internet e um device com um navegador web. Podendo acessar a qualquer momento, todos que hoje atuam na FGR poderão ter uma visão atualizada da saúde financeira e demais áreas da Federação. A ideia é buscar dar acesso aos Clubes para que possam acompanhar relatórios gerais da FGR e poder ter uma visão imediata, otimizando o processo de prestação de contas”.

-Quais são os benefícios que ele traz? Como ele pode melhorar a gestão e o crescimento do rugby gaúcho?

“Os benefícios estão diretamente ligados à utilização do sistema como ferramenta para análise estratégica e acompanhamento da estratégia. Uma vez que, as informações financeiras estejam devidamente registradas, há nesse momento uma visão clara do potencial de investimento ou mesmo, discussão do que pode ser benéfico para a FGR quanto a uso de recursos.
Também nos fornecem um indicador para que possamos nos posicionar para buscar mais recursos, sejam eles privados ou públicos.
Além do financeiro, fica muito mais simples o auxílio aos Clubes quanto a atualizações de documentos, formalização de contratos de participação em competições e registro de documentos necessários.
O sistema conta com uma gama de ferramentas que, aos poucos, vamos nos apropriando e tornando útil dentro da FGR, que também necessite desenhar e estabelecer processos de trabalho.
A própria área de Assessoria de Imprensa se beneficiará com a ferramenta de mail marketing que o sistema possui, aliado no decorrer desse ano com o uso do CRM para estabelecer uma melhor atuação com os demais agentes envolvidos com o Esporte.
Como mencionado no início dessa questão, o sistema sozinho não entrega muito, mas tendo pessoas com competência e um processo estabelecido, podemos nos beneficiar muito”.

-Os clubes também serão beneficiados direta ou indiretamente? Como?

“Penso e tenho convicção que sim tanto direta e indiretamente. Diretamente podendo ter acesso a informações e ao processo de transparência por parte da FGR e indiretamente a partir de uma melhor visão por parte das pessoas que hoje atuam na Instituição e que podem ter uma tomada de decisão diferenciada com o uso adequado da ferramenta”.

Unidos pelo rugby

A ligação da Sirros com a FGR não está apenas nesse acordo, mas também na paixão pelo rugby. Os sócios da empresa já atuaram no Brummers, equipe de rugby de Novo Hamburgo (onde a Sirros também está localizada). Romulo Pehls presidiu o clube quando ela ainda se chamava Novo Hamburgo Rugby e jogou na equipe entre 2001 e 2004. Diego Schlindwein também já atuou na direção do clube e joga no time desde 2011.

“Nós da Sirros sempre visualizamos o esporte como uma ferramenta essencial de fortalecimento físico, mental, disciplinar e social. Além disso, o rugby nos brinda com o reforço de alguns valores especiais como respeito, pertencimento e trabalho em equipe, os quais sempre tentamos trazer e vivenciar com nossa equipe profissional.
Ademais, através do nosso sistema, Sirros ERP, buscamos fornecer mais eficácia e assertividade nas atividades executadas pela FGRugby, ajudando o esporte como um todo.
Fato curioso que justamente estamos passando pela implantação de um framework de trabalho denominado SCRUM, jogada comum do esporte e que na TI se traduz como uma forma de planejar e gerenciar projetos”, destaca Diego.

Encontrar ferramentas que pudessem qualificar a administração do rugby no RS sempre foi um desafio para Lucas Toniazzo desde que ele se envolveu com o esporte.

“Desde que iniciei no Rugby, tenho buscado fazer o melhor para que Clubes e demais entidades possam melhorar seus processos, buscar evoluir ou mesmo refletir sobre o que é necessário para se estabelecer como uma organização saudável. Adotar um sistema de gestão em uma entidade gerida por 99% das pessoas sendo voluntárias é um desafio interessante, rico e saudável, pois permite atuar em várias frentes, desde a mudança de cultura até o processo de atuação colaborativa suportada por uma ferramenta para tomada de decisão”, afirma.

O novo sistema já está funcionando e os membros da gestão da FGR já estão utilizando a nova ferramenta.

 

 

Texto: Nathália Ely/FGR
Arte: Divulgação